História
SESI Museu de Artes e Ofícios
O SESI Museu de Artes e Ofícios foi inaugurado em 2005 pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG e ocupa os prédios das antigas Estações Ferroviárias da cidade de Belo Horizonte. As coleções foram iniciadas há cerca de sessenta anos pelo engenheiro Flávio Gutierrez e continuadas pela empreendedora cultural Angela Gutierrez. As peças que compõe o SESI Museu de Artes e Ofícios foram doadas e tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN. São várias coleções e histórias de dezenas de atividades profissionais que deram origem a indústria de transformação em Minas Gerais. Com mais de 2,5 mil peças originais dos séculos XVIII ao século XX que representam ofícios antigos; ferramentas, máquinas, equipamentos e utensílios de setores tradicionais como a mineração, lapidação e ourivesaria, alimentício, tecelagem, curtume e energias. O museu é um convite para que o trabalhador encontre consigo mesmo, com sua história e com seu tempo. Desde 2016 o SESI Museu de Artes e Ofícios, é gerido pelo Serviço Social da Indústria – SESI, entidade da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais- FIEMG que dá continuidade a integridade do conjunto tombado e investe em projetos e ações voltadas para cultura, educação, turismo e cidadania.
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História dos Prédios
Os prédios que compõe o conjunto arquitetônico da Praça Rui Barbosa, popularmente conhecida como Praça da Estação, foram inaugurados na década de 1920 com a finalidade de serem as Estações Ferroviárias de Belo Horizonte. Os prédios pertencem a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU. Ao final dos anos 90 os prédios, a praça e adjacências, foram restaurados e concedidos para o funcionamento do SESI Museu de Artes e Ofícios. De rara beleza arquitetônica e relevância cultural, os prédios são tombados pelo patrimônio público municipal e estadual. São construções erguidas para abrigar a antiga Estação Ferroviária Central do Brasil e Oeste de Minas, e remetem a uma arquitetura de influência italiana, com elementos neoclássicos.
Em 1922, foram considerados por muitos a porta de entrada da nova capital, os prédios têm estilo eclético com muitos detalhes singulares e é onde historicismo se une ao urbanismo. Foi por aqui que as novas realidades urbanas na capital mineira tiveram início, já no final do século XIX e início do XX. As antigas estações eram ponto de chegadas e partidas, tanto para o interior mineiro quanto para a capital federal da época. Além do embarque e desembarque de pessoas, também era caminho e chegada de produtos e mercadorias. A Estrada de Ferro Oeste de Minas, que conta com o mesmo estilo arquitetônico do prédio a sua frente, era responsável pelo translado do chamado trem de subúrbio, ou seja, era o trem que fazia o transporte entre as cidades vizinhas e a cidade de Minas (Belo Horizonte). Em outubro de 2022, a antiga estação ferroviária Central do Brasil se tornou centenária.
Algumas peças do acervo original ficam expostas nas plataformas desativadas da Estação Central do Metrô, com a intenção de chamar a atenção do público, considerando que essa é a principal estação de metrô da cidade, com o maior fluxo de pessoas durante os dias, principalmente de trabalhadores e trabalhadoras, o que dialoga com o tema do museu.